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Necessário programa de promoção de saúde

Moçambique precisa de um programa eficaz de promoção de saúde para melhor fazer face a várias enfermidades que afectam o país e que colocam em causa a vida das populações.

Esta constatação foi defendida Quarta-feira, no bairro de Mavalane, arredores da cidade de Maputo, pela enfermeira Fornélia Mucavele Dimas, durante um encontro entre as mulheres da capital e a Esposa do Presidente da República, Maria da Luz Guebuza.

O encontro entre a Primeira-Dama e as mulheres daquele bairro suburbano tinha em vista encontrar soluções para os vários problemas que assolam a capital moçambicana, em particular, e, o país, no geral, como as diferentes enfermidades.

A enfermeira referiu, na ocasião, que não se pode confundir a medicina preventiva com promoção de saúde. Vincou que se existisse um programa de promoção de saúde, no país não haveria doenças como malária, cólera, tuberculose, menengite (que surgem na época fria) e até mesmo HIV/SIDA, entre outras.

“Em Moçambique falta um programa de promoção de saúde. Medicina preventiva é uma coisa e promoção da saúde é outra. Se existisse esse programa de promoção de saúde não haveria malária, cólera e outros problemas que assolam o nosso país”, defendeu.

A maior parte das doenças que assolam o país são preveníveis. Nalguns casos, as pessoas desconhecem as formas de prevenção, noutros casos, simplesmente ignoram as técnicas de prevenção.

No ano passado, o Governo lançou, a nível nacional, a campanha de saneamento do meio para evitar a eclosão de doenças como a cólera e malária, sobretudo. Entretanto, esta campanha não abrange outras enfermidades que assolam o país, que são também preveníveis.

Em Moçambique, muitas pessoas utilizam as redes mosquiteiras para a pesca em detrimento de se protegerem da picada do mosquito, vector da malária. As pessoas não permitem a realização de pulverização nas suas residências, alegadamente porque a mesma cria outros insectos.

Por outro lado, no país ainda existem pessoas que defecam na via pública, bebem água imprópria, não lavam as mãos depois de usar sanitários e nem antes de ingerir qualquer alimento, para além de comprarem produtos alimentares vendidos em locais impróprios.

Ainda, existem no país casos de pessoas que fazem relações sexuais com múltiplos parceiros sem a devida protecção, correndo o risco de contrair infecções de transmissão sexual, bem como o vírus do HIV/SIDA.

Os desafios de Moçambique são erradicar estas doenças, que constituem grande entrave para o desenvolvimento do país, visto que os recursos que seriam investidos na construção de infraestruturas escolares e fundamentais para o desenvolvimento do país são despendidos na resposta a doenças preveníveis.

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