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Não faz sentido posições sem consulta dos actores principais

O Presidente da Associação Comercial da Beira (ACB), Prakash Prehlad, reagindo a solicitação feita pelo Edil da Beira, Daviz Simango, à Ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, para a concessão de uma tolerância de ponto na próxima sexta-feira para a festa do Carnaval, referiu-se em duas vertentes, nomeadamente social e económica.

Quanto a implicância económica, afirmou que para se chegar a uma decisão dessa natureza seria necessário consenso, sugerindo que tem de haver uma consulta com todos os actores interessados, nomeadamente odos aqueles que fazem parte da economia e da cidade para se ver se a proposta do Carnaval é de facto uma tradição com alguma inserção, e se essa inserção traduz-se num pedido de tolerância de ponto.

 

“Penso que isso tem de ir à discussão…agora não faz sentido que apareçam posições sem que os actores principais sejam consultados nessa particularidade” – afirmou, ao mesmo tempo que confirmou que a ACB, entanto que a maior instituição que representa os interesses empresariais na Beira não foi consultada pela edilidade para essa tolerância de ponto. Quanto a vertente social, Prakash Prehlad que é igualmente Presidente da Comissão Provincial de Eleições de Sofala, considera ser altura de se começar a repensar um pouco no lazer e na recreação, afirmando que ate o presente momento os “nossos” feriados são feriados que tem um passado histórico.

“São feriados formais, concordo que o Pais precisa sim, mas também precisa sim para o trabalhador ter um momento em que se dedica a família, um momento em que se dedica a um tema específico que não esteja necessariamente relacionado a historia”. Prehlad deu como exemplo o 1 de Junho, dia internacionalmente dedicado à criança, questionado porque essa data não pode ser consagrada feriado nacional em Moçambique.

Argumentou que possibilitaria um convívio entre os professores, pais e filhos. Insistindo na necessidade de se começar a ter em conta o lazer e a recreação e não somente o trabalho, concluiu o seu pensamento explicando que “se assegurarmos um equilíbrio social teremos maior rendimentos”.

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