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“Não a pobreza, não a guerra” – Guebuza

O candidato do partido Frelimo as presidenciais de 28 de Outubro em curso, Armando Guebuza, apelou a população de Mucuácua, localidade de Malamba, no distrito de Massinga, na província de Inhambane, para negar a pobreza da mesma forma que não quer o retorno a guerra. Guebuza fez este pronunciamento nesta região da província meridional de Inhambane durante um “showmício” de campanha, no qual a população afirmou, respondendo a sua pergunta nesse sentido, que nunca mais aceitara a guerra. Moçambique foi vítima de uma guerra de desestabilização durante 16 anos movida pelo então movimento rebelde (Renamo).

“Quando cada moçambicano participa na construção de uma escola, posto de saúde, estrada, adquire diversos bens, entre outras coisas, esta a contribuir para o combate a pobreza. Esta é uma rotina que faz com que os moçambicanos contribuam no combate a pobreza”, frisou Guebuza.

Por outro lado, o candidato da Frelimo manifestou a sua preocupação com o facto de ainda existirem pessoas que, no lugar de participarem no combate a pobreza, “passam o tempo todo a lamentar, ou a culpar terceiros do facto dessas mesmas pessoas não estarem a fazer nada”. Guebuza reiterou que é preciso que as pessoas tenham consciência de que, por exemplo, “a sorte procura-se”.

Segundo ele, se todos os moçambicanos trabalhassem dentro deste espírito, o combate a pobreza seria uma batalha que rapidamente seria ultrapassada. V i s i v e l m e n t e emocionado com a forma como foi calorosamente recebido e prometido voto em Mucuácua, Guebuza pediu ainda que o mesmo aconteça no dia 28 de Outubro, dia das quartas eleições presidenciais e legislativas, e das primeiras eleições provinciais. “A festa que vejo aqui hoje deve continuar, incluindo no dia da votação”, disse.

Guebuza é um grande professor de política

Alguns presentes no local onde decorreu este “showmício” e que se tinham posicionado próximo do repórter da AIM afirmaram, sem deixar sombra de duvida, que Guebuza é um “autentico professor de como se faz politica”, principalmente nesta altura de campanha eleitoral.

Naquela zona predominantemente rural, os dois interlocutores da AIM foram mais longe ao confidenciarem que muitos partidos políticos, principalmente os da oposição, e seus dirigentes, deviam aproveitar este momento para tirar algum proveito do saber de Guebuza.

Eles tinham certeza de que em todos os sítios onde Guebuza passou em campanha eleitoral nunca falou mal dos outros intervenientes políticos, procurando apenas transmitir a sua mensagem e a do partido que preside, a Frelimo, que é de trabalho árduo para que rapidamente os moçambicanos saíam da pobreza.

“Nós acompanhamos como ele trata os assuntos de combate a pobreza, mesmo agora em campanha eleitoral. Ele nunca veio a publico culpar este ou aquele dos obstáculos ao desenvolvimento.

Mas há partidos que nada fazem senão falar mal dos outros, incluindo do próprio Guebuza e da Frelimo, sem que mostrassem algo benéfico. São essas pessoas que comprometem o bem estar dos moçambicanos”, disseram as fontes da AIM, mas que pediram anonimato.

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