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Nações Unidas aprovam novo plano de ação contra a droga, em Viena

A comissão de combate à droga da ONU (CND) comprometeu-se nesta quinta-feira, em Viena, a lutar contra o problema mundial da droga pondo em destaque o tratamento dos toxicômanos e sua reinserção na sociedade, após o fracasso do último plano aprovado em 1998.

Segundo a ONU, o tráfico de drogas representa atualmente um comércio de cerca de 300 bilhões de dólares por ano. As delegações ministeriais da CND, reunidas desde ontem, quarta-feira, na sede vienense das Nações Unidas, reconheceram “sua responsabilidade partilhada” nesse tipo de luta e apelaram para uma visão equilibrada e completa” do problema, numa declaração comum.

O documento, a que se chegou após meses de discussões difíceis, segundo uma fonte diplomática europeia, insiste para que seja dada ênfase “à questão da saúde como base da política internacional contra a droga”.

“Será um instrumento precioso para ativar os esforços nacionais e reforçar a cooperação internacional” contra este flagelo mundial, destacou a presidente dos debates, Libertina Amathila, vice-primeira-ministra da Namíbia.

O plano de ação da CND propõe aos governos um destaque maior na reinserção dos toxicômanos na sociedade através de programa especiais de readaptação. Insiste também na prevenção, principalmente entre os jovens, assim como em terapias de substituição, ou em programas de fornecimento de seringas para limitar as infecções do tipo HIV.

Apresenta, ainda, 30 sugestões de ações em seis domínios, voltados, entre outros, para a redução do abuso de drogas, a dependência, a limitação do tráfico e a luta contra a lavagem de dinheiro proveniente da droga.

Os novos pontos do documento, não obrigatórios juridicamente, substituem o plano das Nações Unidas de 1998 visando a reduzir o consumo e o tráfico de droga em dez anos e que fracassou amplamente, segundo um estudo independente.

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