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Município de Maputo inicia substituição de semáforos problemáticos em 18 cruzamentos

O Conselho Municipal de Maputo vai aplicar 16 milhões de meticais na substituição dos semáforos dos cruzamentos mais importantes da capital de Moçambique que regularmente tem deixado de funcionar o que contribui para o caos no tráfego rodoviário.

O projecto, adjudicado ao consórcio sul-africano TSA e à Arouca construções, arranca em Outubro corrente e vai durar seis meses, e vai abranger os semáforos das avenidas 24 de Julho/Karl Max, 24 de Julho/Guerra Popular, 24 de Julho/Amílcar Cabral, 24 de Julho/Vladimir Lenine, 24 de Julho/Albert Lithuli, 24 de Julho/Avenida da Tanzania, Mao Tse Tung/Kim Il Sung, 25 de Setembro/Guerra Popular, 25 de Setembro/Rua Belmiro O. Muianga, 25 de Setembro/Samora Machel, 25 de Setembro/Karl Max, Marien Ngoabi/Karl Max, Eduardo Mondlane/ Avenida da Zâmbia, Eduardo Mondlane/Albert Lithuli, Eduardo Mondlane/Karl Max, Eduardo Mondlane/Amílcar Cabral, Eduardo Mondlane/Salvador Allende e Eduardo Mondlane/Mártires da Machava, com vista a melhorar a fluidez do trânsito.

O novo equipamento terá um sistema de programação de tempo que vai permitir controlar a fluidez de viaturas de acordo com as horas consideradas de ponta (das 06h00 às 08h00 e das 15h00 às 22h00), altura que os citadinos de Maputo e da Matola se queixam bastante de permanecer muito tempo na estrada devido ao congestionamento.

No primeiro período, no sentido província de Maputo para o centro da cidade, os semáforos serão programados para terem menor tempo de “escoamento” de viaturas e dar-se-á maior tempo para os automobilistas que efectuarem sentido inverso.

No segundo período, que coincide com o fim do dia, em que o tráfego e maior no sentido cidade de Maputo/província com o mesmo nome, os semáforos deverão funcionar com vista a garantir maior fluidez para os condutores que saírem do centro da urbe.

Diferentemente dos actuas semáforos que usam lâmpadas normais, os novos terão um sistema de iluminação denominado Light Emitting Diode (LED, sigla inglesa), o que em português significa Diodo Emissor de Luz.

Trata-se de um técnica que “consomem menos energia e tem um tempo de vida útil, de cerca dez anos, o que vai evitar a substituição constante de lâmpadas, tal como se verifica actualmente pois elas fundem sempre que há corte ou oscilação de corrente eléctrica. Quando há cortes de energia, os lâmpadas LED desligam-se automaticamente e quando a corrente é restabelecida ligam-se novamente e recuperam a programação do tempo inicial”, explicou João Mathlombe, vereador dos transportes no município de Maputo.

Refira-se que há poucos dias, os cientistas japoneses Isamu Akasaki e Hiroshi Amano e o norte-americano Shuji Nakamura ganharam o Prémio Nobel de Física de 2014 por terem inventado uma nova fonte de luz energeticamente eficiente e amigável para com o meio ambiente, facto que levou à criação das modernas lâmpadas LED.

Além da substituição dos semáforos em alusão, as empresas TSA e Arouca construções vão implantar um novo semáforo e corrigir um erro na intersecção entre a Avenida Kennet Kaunda e a Rua da França, em virtude de não obedecer às normas para a circulação de veículo na via pública; por isso, segundo João Mathlombe, “verificam-se vários acidentes”.

Ele esclareceu que que os automobilistas que seguem o trajecto Rua Base Tchinga para o referido cruzamento não consegue atravessar para a Rua da França por causa de um passeio que foi construído até ao meio da zona de intersecção. Assim, o passeio vai ser destruído e refeito com vista a permitir a inversão de marcha.

Paralelamente a este projecto, a edilidade indica que iniciou este mês a sinalização de 60 vias de acesso. Trata-se de um trabalho que consiste nas marcação das passadeiras e separadores de faixas de rodagem.

O município prevê ainda repor toda a sinalização vertical destruída e vai colocar defensas metálicas em alguns pontos da cidade cuja não colocação de barreiras constitui perigo para os automobilistas. Este projecto está orçado em 18 milhões de meticais e foi adjudicado à empresa “Sinavia” e poderá estar concluído até ao fim de Novembro próximo.

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