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Mulher queima filho em Maputo e pai faz o mesmo na Beira e espanca mulher

Uma mulher de 30 anos de idade está a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) em Maputo, acusada de queimar o seu filho de apenas sete anos, supostamente porque fez desparecer amendoim e coco. Na cidade da Beira, província de Solafa, um pai também queimou o próprio filho, alegadamente porque roubou dois meticais.

No caso de Maputo, a senhora chama-se Zefa Matavele e está a ver o sol aos quadradinhos na 10ª esquadra, no bairro do Aeroporto “A”.

A progenitora alegou que queimou o filho no pé, com recurso a uma catana que primeiro foi bem aquecida no lume, como forma de obrigá-lo a confessar onde tinha deixado o coco e amendoim.

O Comando da PRM na cidade de Maputo condenou o acto, tipificado como violência doméstica.

Já na cidade da Beira, concretamente no bairro da Manga, um pai também queimou uma das mãos do filho de oito anos por este ter presumivelmente se apoderado de dois meticais.

Até ao fecho desta edição, este caso ainda não tinha sido denunciado à Polícia para averiguação e devido tratamento.

O miúdo foi queimado com recurso a uma lenha que ardia numa lareira na residência do agressor. “Ele [o pai] chamou-me e disse abre as mãos. Abri, ele tirou uma lenha no fogo e na minha mão”, contou a criança.

A esposa do agressor, papa além de ter presenciado, sem poder fazer nada, os maus-tratos do filho, foi igualmente agredida fisicamente, acusada de roubo de mil meticais. Ela contraiu ferimentos nos braços.

“Primeiro ele bateu a criança com cassetete e depois queimou-lhe as mãos. Em seguida, bateu a mim porque, segundo disse, levei mil meticais”, narrou a mulher do indiciado de agressão e ofensas corporais.

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