Uma cidadã encontra-se privada de liberdade, desde a semana passada, acusada de abandono do filho, recém-nascido, na porta de uma residência na cidade de Maputo. Para ludibriar as autoridades, ela fez-se passar por um agente da Polícia.
O caso aconteceu na noite da última quinta-feira (01), no bairro do Alto-Maé, data em que se celebrava o Dia Mundial da Criança. A criança, socorrida para o Hospital Central de Maputo (HCM), foi salva pelos vizinhos da casa onde foi abandonada, após ouvirem choros.
Uma transeunte alertou aos moradores que a mulher que supostamente deixou o recém-nascido à sua própria sorte numa habitação alheia acabava de sair do local, tendo sido perseguida e entregue aos agentes da Lei e Ordem.
Já nas mãos da Polícia, a senhora alegou que não sabia explicar por que motivo abandonou o filho. Acto contínuo, ela simulou lágrimas e desmaio, o que não comoveu nem de longe, as autoridades.
Maria Sopinha, do Gabinete de Atendimento às Vitimas de Violência, na cidade de Maputo, disse que a indiciada se identificou como um agente da Polícia, afecta ao Comando Distrital de Marracuene, na província de Maputo, o que não corresponde à verdade.