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Mostras de arte discutem a paz em Maputo

O Centro Cultural Franco-Moçambicano inaugurou ontem, 26 de Novembro, duas mostras de fotografia intituladas Celebrações e Merhabarev. Embora com temáticas diferentes, as mostras que encerram no dia 14, tem em comum a discussão sobre a paz.

Na exposição Celebrações, o conceituado fotógrafo moçambicano João Costa, ou simplesmente Funcho, exibe parte essencial da sua produção fotográfica. Por sua vez, em Merhabareb, os fotógrafos suíços Ruben Mangasaryan, Ozacan Yurdalan e Niculin Jaeger partilham os seus pontos de vista em relação à Arménia e a Turquia.

Em 2006, cinco fotógrafos de Istambul, na Turquia, foram a capital arménia de Yerevan a fim de captar imagens sobre a vivência social local. Em contrapartida, igual numero de fotógrafos deslocaram-se da Arménia para a cidade turca de Bósforo a fim de fazer o mesmo exercício. Esse intercâmbio originou uma série de obras fotográficas que também retratam contexto das cidades fronteiriças entre os dois países.

Durante o curso dessa colaboração, a saudação turca Merhaba e a palavra arménia Barev – o mesmo que olá – entre os fotógrafos originou o termo Marhabarev que é o título da referida mostra. No mesmo contexto, outros 15 fotógrafos de ambos os países uniram-se com a intenção de criar uma cultural para fortificar as relação de amizade e paz que prevalecem entre os povos.

Merhabarv é  constituído por 34 fotográficas coloridas e em preto e branco.

Celebrações

A outra exposição patente no Franco-Moçambicano chama-se Celebrações. Ela é composta por fotografias que retratam momentos que assinalam eventos e efemérides marcantes, entre os quais se incluem eventos políticos, religiosos, culturais, entre outros.

A mostra de Funcho é composta por 12 obras, cinco das quais ilustram passagens sobre a VI Festival Nacional da Cultura realizado na cidade de Chimoio, em Manica, em 2010. É por essa razão que algumas das sua fotos são denominadas “Mapico celebra Mondlane”.

João Costa começou a fotografar nos anos 60 na secção fotográfica da Associação Académica de Moçambique e no Jornal “A Voz de Moçambique”. Depois trabalhou no jornal Notícia, tendo passado pelo cinema.

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