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Mortalidade materna mantém-se elevada em Moçambique

O rácio da mortalidade maternal em Moçambique mantém-se em 408 mortes maternas por cada 1000 nados vivos, o que significa que desde 2003 não houve melhorias neste aspecto.

Fernando Mbofana, director Nacional de Saúde Pública, disse na abertura da reunião Nacional dos Comités de Auditores de Mortes Maternas, Neonatais e Perinatais, em Maputo, que visava avaliar os progressos feitos nesta área e traçar acções para estancar o mal, que cerca de 3.840 mulheres morrem todos os anos devido a complicações na gravidez, à hemorragia obstétrica, à ruptura do útero, à sepsia e à eclâmpsia.

Cintando o Inquérito Demográfico de Saúde (IDS) 2011, aquele quadro indicou que na zona rural o cenário continua preocupante e 45 porcento dos partos ainda acontecem fora das unidades sanitárias ou sem quaisquer formas de assistência por parte dos profissionais da Saúde.

A situação acima referida exige do Governo a expansão da rede sanitária e a construção de maternidades em locais onde há maior concentração de pessoas para que as mulheres tenham a assistência necessária nos serviços de parto. Em termos de disponibilidade, os hospitais cobrem apenas 60 porcento de todo o território moçambicano.

De referir que o Conselho de Administração do Banco Mundial anunciou que aprovou uma subvenção de 50 milhões de dólares norte-americanos para ajudar o Governo moçambicano a melhorar a transparência e a eficiência das despesas na distribuição de medicamentos, armazenamento, disponibilidade, como também na gestão de conselhos escolares, distritos e do orçamento.

Com o montante espera-se melhorar a disponibilidade de medicamentos em mais de 1.300 unidades sanitárias no país. Relativamente à Educação, o fundo deverá aumentar a eficácia da gestão em 4.348 escolas primárias completas que leccionam da 1ª a 7ª classe.

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