Os mancebos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) que mês passado protagonizaram actos de vandalismo contra propriedades públicas e privadas em Montepuez, província nortenha de Cabo Delgado, continuam detidos.
Um grupo de mancebos das FADM saiu a rua na noite do dia 27 de Julho passado, em Montepuez, e protagonizou actos de vandalismo alegando protestar contra o não encerramento do seu curso, cujo término havia sido Montepuez: mancebos grevistas continuam detidos adiado por razões por eles desconhecidas. Na sua incursão, os mancebos terão vandalizado um estabelecimento comercial e uma viatura pertencente a Direcção Provincial da Saúde.
“Foram detidas algumas dezenas daqueles mancebos que lideraram os protestos e o seu processo está a correr no Ministério Público”, disse o porta-voz do Comando-Geral da PRM, Pedro Cossa, falando hoje, em Maputo, à imprensa, durante o habitual informe semanal sobre a situação criminal no país1Segundo Cossa, a desculpa apresentada pelos mancebos para protagonizarem aqueles actos não tem nenhum fundamento porque, em qualquer instituição de formação militar a responsabilidade de determinar o encerramento de algum programa de formação não cabe ao instruendo.
`“Eles devem ser julgados”, insistiu Cossa, acrescentando que “os produtos que eles consumiram numa barraca implica custos, além de que o acto em si é ilegal”. Falando sobre os casos criminais registados durante a semana passada, em todo o país, Cossa disse que a corporação deteve um dos seus agentes identificado pelo único nome de Abubacar acusado de ser responsável pela fuga de três detidos nas celas da 6/a esquadra da corporação, na cidade de Maputo. Um outro funcionário do Ministério do Interior (MINT) detido, desta feita na 11/a esquadra da cidade de Maputo, é um indivíduo afecto aos Serviços de Migração que terá facilitado a fuga de três estrangeiros ilegais, antes sob custodia Policial