Cerca de 600 milhões de dólares norte-americanos é quanto Moçambique necessita para reduzir os efeitos negativos do défice alimentar até finais de 2011, segundo dados do Ministério da Agricultura (MINAG), apontando os cíclicos desastres naturais e a pouca produtividade como principais factores da insegurança alimentar.
Em auxílio ao Governo moçambicano, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) deverá desembolsar, ao longo de 2010, cerca de 350 milhões de dólares norte-americanos para a concretização do programa de redução do défice cerealífero, segundo disse ao Correio da manhã Ndolamb Ngokwe, representante do PNUD em Moçambique.
A contribuição daquela instituição da família da Organização das Nações Unidas (ONU) será destinada a apoiar o plano governamental de insectivo da produção de alimentos, abrangendo o período 2008/2011, de acordo ainda com Ngokwe, realçando que “o programa visa reduzir a extrema dependência externa de Moçambique em relação à importação de produtos que podem ser produzidos localmente”.
Dados do Ministério da Agricultura indicam que o consumo interno de cereais é estimado em cerca de 600 mil toneladas de arroz, contra uma produção anual de apenas 300 mil toneladas