Os Governos de Moçambique e Itália rubricaram, esta segunda-feira (19), em Maputo, um memorando do Comité Conjunto do Programa de Apoio à Universidade Eduardo Mondlane (UEM), com vista a desenvolver reformas académicas nas áreas de inovação tecnológica e investigação científica.
O acordo, com a duração de três anos, a contar a partir da data da sua assinatura, surge no âmbito da cooperação entre os dois países no sector da educação. Os montantes para a sua materialização não foram tornados públicos.
O vice-ministro moçambicano da Educação, Arlindo Chilundo, disse que o memorando vai ajudar a UEM a definir, implementar e monitorar os planos de crescimento do país no sector da instrução, realizar pesquisas viradas para o desenvolvimento local e para a formação de técnicos superiores capazes de responder a diferentes fenómenos.
Para o Reitor da UEM, Orlando Quilambo, o apoio vai flexibilizar o programa da reforma académica, incluindo a formação ao nível de currículos de licenciatura, mestrado e doutoramento, bem como ajudar a desenhar instrumentos para uma investigação de qualidade.
O embaixador da Itália em Moçambique, Roberto Vellano, referiu que a cooperação entre as partes cria condições para que os órgãos centrais da UEM tenham todo o auxílio para desenvolver as suas actividades de instrução e pesquisa.
