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Moçambique desce três lugares no Índice de Perceção da Corrupção

A corrupção continua a ser o “pão nosso de cada dia” em muitas Instituições Públicas em Moçambique e como consequência o país caiu três lugares no ranking deste ano da Transparência Internacional sobre perceção de corrução, ocupando a 123ª posição entre os 176 países avaliados, segundo um relatório da Organização não Governamental (ONG) sediada em Berlim, na Alemanha.

As reformas anti-corrupção não têm produzido efeito e estão concentradas em meia dúzia de medidas administrativas de pouco impacto, enquanto o pacote anti-corrupção continua no Parlamento a espera de ser aprovado pelos deputados moçambicanos.

Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia são os países mais transparentes, confira os países menos e mais corruptos (pontuação entre parêntesis):

Os menos corruptos

1. Dinamarca (90)

1. Finlândia (90)

1. Nova Zelândia (90)

4. Suécia (88)

5. Cingapura (87)

6. Suíça (86)

7. Austrália (85)

7. Noruega (85)

9. Canadá (84)

9. Holanda (84)

11. Islândia (82)

12. Luxemburgo (80)

13. Alemanha (79)

14. Hong Kong (77)

15. Barbados (76)

 

Os mais corruptos

160. RD do Congo (21)

160. Laos (21)

160. Líbia (21)

163. Guiné Equatorial (20)

163. Zimbábue (20)

165. Burundi (19)

165. Chade (19)

165. Haiti (19)

165. Venezuela (19)

169. Iraque (18)

170. Turcomenistão (17)

170. Uzbequistão (17)

172. Mianmar (15)

173. Sudão (13)

174. Afeganistão (8)

174. Coreia do Norte(8)

174. Somália (8)

A Transparência Internacional, que este ano utilizou uma nova metodologia para calcular a pontuação de cada país, dá conta de poucas melhorias no combate à corrupção a nível mundial, mesmo em sociedades que viveram recentemente transformações ou revoluções no sentido da democracia, segundo a presidente da ONG, Huguette Labelle.

“Os Governos precisam de integrar ações anti-corrupção em todas as tomadas de decisão públicas”, afirmou Labelle na cerimónia de divulgação do ranking. “As prioridades devem incluir melhores regras sobre lobbying e financiamento político, tornar mais transparentes os gastos públicos e as contratações e tornar os organismos públicos mais responsáveis perante as pessoas”, adiantou.

Fundada em 1993, a Transparência Internacional é uma organização mundial da sociedade civil de luta contra a corrupção. Neste sentido, a ONG estimula a tomada de consciência quanto aos efeitos nocivos da corrupção e trabalha em parceria com Governos, empresas e a sociedade civil para desenvolver e implementar medidas eficientes para o seu combate.

 

 

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