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Moçambique com USD 900 milhões para crédito não concessional

Cerca de 900 milhões de dólares norte-americanos estão disponíveis para serem usados por Moçambique para crédito não concessional, tendo sido já gastos cerca de 140 milhões de dólares.

Este último montante foi gasto em financiamento das obras em curso de construção de raiz do Aeroporto Internacional de Nacala, na província de Nampula, e de ampliação e modernização do Aeroporto Internacional do Maputo, segundo Victor Lledó, representante do Fundo Monetário Internacional, em Moçambique.

Ele explicou que o remanescente dos cerca de 900 milhões de dólares deverá ser usado “sempre que o Governo moçambicano quiser para projectos cujos créditos são não concessionais, isto como forma de não se agravar ainda mais a dívida externa do país” que tem como saldo cerca de 3,6 mil milhões de dólares norte-americanos.

Lledó explicou que as obras do aeroporto de Nacala estão a cargo de uma companhia brasileira, enquanto as do aeroporto do Maputo foram realizadas por uma firma chinesa, ajuntando que a disponibilização deste valor insere-se no âmbito da implementação do chamado Instrumento de Apoio à Políticas (PSI) que foi aprovado pelo Governo moçambicano e FMI, em Junho de 2010 por três anos.

Por outro lado, o representante do FMI em Moçambique disse que a sua instituição encoraja o Governo a manter o seu foco actual na área de reformas estruturais e saúda as intenções de reforçar ainda mais a gestão de finanças públicas, administração tributária, gestão da dívida pública interna e externa, bem como selecção de projectos de investimento, gestão de recursos naturais e o quadro legal de combate à corrupção e branqueamento de capitais.

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