Em Outubro de 2012, Moçambique registou 1,5% de taxa de inflação, cenário que concorreu para o país ter “a taxa mais baixa da África Austral”, depois de a mesma ter sido de 16,6% em finais de 2010, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Concorreu para este “forte recuo da inflação” o aperto determinado à política monetária em 2011 feito pelo Governo que se aliou ao facto dos preços dos alimentos importados terem sido inferiores aos esperados, para além da estabilidade registada dos preços administrados, segundo a mesma instituição financeira internacional.
PIB
Entretanto, e segundo ainda o FMI, a economia moçambicana registou um crescimento de 7,2% do Produto Interno Bruto (PIB), no primeiro semestre de 2012, com o sector extractivo a ser determinante neste crescimento, de parceria com o bom desempenho das áreas de transportes e comunicações, contrabalançando o menor crescimento da produção agrícola devido às doenças devastadoras que assolaram as plantações de coqueiros e caju, nalgumas regiões do país.
Entretanto, o défice da conta corrente externa, em 2011, aumentou devido o impacto negativo da queda dos preços do alumínio no mercado internacional, situação compensada em parte pelo início das exportações de carvão e estabilidade das exportações tradicionais.
Ainda no período em análise houve aumento dos custos de importação de electricidade e problemas técnicos que reduziram as exportações deste recurso, para além de doenças nas plantas que devastaram as exportações de castanha de caju.