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Moçambique com prejuízos estimados em 240 milhões de meticais

O Estado moçambicano perdeu cerca de 240 milhões de meticais devido à exploração e exportação ilegais de madeira nas 13 áreas de conservação activas no país, entre Agosto de 2009 e Agosto de 2011.

Grande quantidade do mesmo recurso foi exportada para o mercado asiático, segundo Francisco Pariela, director das Áreas de Conservação Natural do Ministério do Turismo (MITUR), apontando a fraca capacidade de fiscalização naqueles locais como uma das razões da “elevada exploração ilegal de recursos florestais no país”.

Em declarações ao Correio da manhã, Pariela indicou que as 13 áreas de conservação natural activas no país contam com um efectivo de apenas mil fiscais, significando isto que “cada fiscal controla sozinho uma parcela de 49 mil hectares.

De acordo ainda com Pariela, o rácio ideal para as 13 Áreas de Conservação Natural nacionais é de pelo menos cinco mil hectares por cada fiscal, “meta que estamos longe de atingir por falta de recursos financeiros para o recrutamento de mais pessoal”.

Caça furtiva Entretanto e resultante da caça furtiva, cerca de 24 milhões de meticais foram também perdidos pelo Estado moçambicano no período em referência, de acordo igualmente com Pariela, salientando que o abate indiscriminado de animais poderá culminar, a breve trecho, “com o desaparecimento definitivo de espécies raras, como o rinoceronte”.

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