Até finais de 2012, Moçambique deverá registar um défice de tomate de cerca de 92 mil toneladas, indicam prognósticos do Ministério da Agricultura (MINAG).
Nos momentos de pico, os campos agrícolas do distrito de Chókwè, na província meridional de Gaza, região tida como maior produtora de tomate, chegam a produzir uma média diária de 20 toneladas para abastecer a cidade de Maputo, particularmente, de acordo ainda com aquele departamento governamental.
Para reactivar o sector produtivo deste tipo de hortícolas em todo o país, o Ministério da Agricultura diz serem necessários cerca de 760 milhões de meticais, até 2017, para produção de 212 mil toneladas de tomate, valor necessário para ser investido para o país deixar de depender de tomate importado da África do Sul para o mercado doméstico.
O montante destina-se para aquisição de sementes híbridas de alto rendimento, fertilizantes, pesticidas e para financiar actividades de controlo da mosca branca, assegurar assistência técnica aos produtores e incentivar o estabelecimento de pequenas unidades de processamento do produto nas zonas com maior potencial produtivo.
A abertura de linhas de crédito para apoiar produtores nacionais na produção de tomate consta, igualmente, do leque de actividades planificadas pelo Ministério da Agricultura para o período que vai até 2017.
