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Moçambique com apenas 1,5 milhão de cabeças de gado bovino

Cerca de um milhão e meio de cabeças de gado bovino constitui o efectivo actual daquela espécie detidos por Moçambique, o que coloca o país no nível mais baixo da África Austral, segundo a directora nacional dos Serviços da Veterinária do Ministério da Agricultura, Florência Cipriano.

“Mas Moçambique está em condições mais que suficientes para ter um efectivo de mais de três milhões de cabeças de gado bovino”, enfatizou Cipriano, falando em entrevista ao Correio da manhã, justificando que o reduzido número de efectivos deve-se à prevalência de doenças de âmbito transfronteiriço e ao conflito armado terminado oficialmente em 1992, que dizimou muitas cabeças de gabo bovino.

Entretanto, Florência Cipriano indicou que o efectivo de gado bovino tem estado a recuperar nos últimos tempos, tendo em conta que quando a guerra entre as tropas da FRELIMO (Governo) e os rebeldes da RENAMO terminou, o país possuía aproximadamente 350 mil cabeças.

“Mesmo assim continuamos longe da média dos efectivos de gado bovino dos países vizinhos”, repisou a nossa interlocutora. Refira-se que o sector familiar está a dominar a criação do gado bovino no país, enquanto noutros países da zona a acção preponderante pertence ao sector empresarial privado.

INGC

Entretanto, os casos de prevenção e combate contra as doenças transfronteiriças dos animais deverão passar a estar sob alçada do Instituto Nacional de Gestão das Calamidades (INGC), a exemplo do que se passa relativamente a acções de combate contra efeitos da seca e inundações, segundo ainda aquela dirigente estatal.

A medida deverá ser tomada até finais de 2011 num encontro do Conselho Consultivo do Ministério da Agricultura, segundo igualmente a directora nacional dos Serviços da Veterinária de Moçambique.

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