O nosso país vai beneficiar de acesso à técnicas modernas para a transformação do seu vasto potencial agrícola, cujos programas contam com o financiamento do governo japonês. As referidas iniciativas têm em vista, essencialmente, garantir a importação de técnicas para a produção de arroz e para o aproveitamento das zonas áridas.
Disse, na segunda-feira, o ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, ao intervir no seminário realizado na segunda-feira, em Maputo, no quadro da visita ao país de uma missão de 50 destacados empresários e representantes dos ministérios dos Negócios Estrangeiros e Economia, Comércio e Indústria do Japão efectuada desde passada sexta-feira até segunda-feira.
No nosso país, a delegação nipónica visitou a Hidroeléctrica de Cahora Bassa e a Zona Económica Especial de Nacala, respectivamente nas províncias de Tete e Nampula, nas quais os empresários japoneses mostraram-se interessados em investir, segundo revelou Aiuba Cuereneia, acrescentando que alguns técnicos encontram-se já a trabalhar em ambas as províncias.
Por exemplo, em Moatize (Tete) estão a trabalhar com a empresa brasileira Vale do Rio Doce, principalmente na área de fornecimento de tecnologias. Enquanto em Nacala (Nampula), estão a trabalhar com o Governo no estudo para o estabelecimento da Zona Económica Especial de Nacala, bem como para a integração das componentes do porto, aeroporto e das infra-estruturas que compõem o Corredor de Nacala.
O governante moçambicano referiu, ainda, a reabilitação da estrada Nampula- Cuamba que resulta da cooperação entre os dois países. E destacou o desembolso de 747 milhões de dólares norteamericanos efectuado pelo governo do Japão, entre 1975 e 2008, para a implementação de diversos projectos de desenvolvimento económico em Moçambique
