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Moçambique auto-suficiente financeiramente a partir de 2023

Moçambique poderá tornar-se auto-suficiente financeiramente e abdicar do apoio dos seus parceiros externos de cooperação na viabilização dos seus projectos de desenvolvimento socioeconómico a partir de 2023, segundo prognósticos do Departamento Britânico para o Desenvolvimento Internacional (DFID).

Contudo, aquele desiderato só poderá ser concretizado caso Moçambique melhore ou, pelo menos, consiga assegurar a taxa de crescimento económico anual de sete porcento que vinha registando antes da eclosão da crise financeira internacional, despoletada em 2007, de acordo com Keith Mckggan, director executivo daquela instituição britânica.

Mckggan mostrou-se, entretanto, optimista quanto à possibilidade de o Governo moçambicano alcançar aquele desiderato, acrescentando que o Executivo tem mostrado esforços para melhorar a sua capacidade de aumento de receitas a partir de impostos e pela diversificação das despesas públicas visando “atingir um défice orçamental que permita ao Estado utilizar as poupanças de anos anteriores para investimentos futuros”.

Para os próximos cinco anos, o Governo britânico deverá canalizar para Moçambique pouco mais de 426 milhões de dólares norte-americanos para apoio ao Orçamento do Estado e para viabilização de vários projectos de desenvolvimento socioeconómico do país.

Entre 2008 e 2009, aquele país desembolsou o equivalente a cerca de 3,2 biliões de meticais destinados ao apoio à Boa Governação, Educação, Saúde e Descentralização, em Moçambique. Cerca de 30% daquele valor foram canalizados para o apoio à Boa Governação, mais especificamente para o combate à corrupção, segundo igualmente o DFID.

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