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MITRAB identifica mineiros assassinados na RAS

O Governo, através do Ministério do Trabalho (MITRAB), já está a apurar mais informações acerca do assassinato de dois moçambicanos, nomeadamente Daniel Jaime Mulango e Moisés Uaqueio, que trabalhavam na companhia mineira Lonmin, em Marikana, na província de Northwest, na República da África do Sul (RAS), em consequência das manifestações havidas no passado dia 12 de Maio, no âmbito das prolongadas greves que assolam aquele sector industrial.

Daniel Jaime Mulango, que trabalhava na RAK, morreu carbonizado na sua residência, em Marikana, enquanto Moisés Uaqueio, da Lonmin, foi esfaqueado mortalmente, numa das residências da companhia.

Os restos mortais de Moisés Uaqueio chegam a Moçambique nesta sexta-feira, sendo que o funeral terá lugar no sábado (17), em Xai-Xai, enquanto os do primeiro só chegarão ao país após a conclusão das investigações em curso, segundo um comunicado de Imprensa enviado ao @Verdade.

Outros três compatriotas contraíram ferimentos, desde ligeiros até graves, todos acusados por grupos de manifestantes de não observarem a greve em curso, alegadamente por concordarem retomar aos seus postos de trabalho ainda sem que o grupo tenha sido satisfeito em relação à causa da greve, nomeadamente o aumento salarial.

Dos três moçambicanos feridos, apenas foi possível identificar Afonso Rafael Mpagame e Félix Alberto Chicohe, este último ainda internado no hospital Brits, sendo que será transferido para o George Mukare Hospital, em G-Rankua, pois, está em estado grave, assegura o MITRAB cuja delegação na RAS continua com os levantamentos junto às companhias mineiras.

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