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Ministros do Interior e da Defesa gazetam “prova oral” no Parlamento

Os ministros do Interior e da Defesa gazetaram a Sessão de Informações do Governo à Assembleia da República. “Foram registados incidentes localizados e distúrbios da ordem pública” esclareceu o ministro da Justiça aos deputados sobre a actuação da Polícia durante as Eleições Autárquicas. Relativamente as actividades da Forças de Defesa e Segurança, Joaquim Veríssimo disse que “a situação actual da ordem e segurança pública nos distritos de Mocímboa da Praia, Palma, Macomia e Nangande está controlada”.

O Governo de Filipe Nyusi foi nesta quarta-feira (07) ao Parlamento esclarecer os deputados do partido Frelimo sobre “as acções em curso visando a construção e reabilitação de estradas e pontes, de modo a melhorar a transitabilidade na EN1 e nas vias de acesso que asseguram o escoamento e comercialização da produção agrícola no País”.

Já as perguntas das bancadas parlamentares dos partidos Renamo e MDM o Executivo deu resposta evasivas e retratou um país onde a Polícia da República de Moçambique(PRM) “foi determinante para prevenir e conter actos de violência em momentos pré e pós-eleitoral” e ainda, nas palavras do primeiro-ministro, “predomina no país um clima de ordem, tranquilidade e segurança pública”.

Na ausência sem justificação do ministro do Interior, Jaime Basílio Monteiro, coube ao ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos esclarecer por que “a Polícia em épocas eleitorais molesta de forma reiterada aos membros e simpatizantes dos partidos políticos da oposição ao invés de garantir a ordem e segurança dos eleitores que desejam ter eleições livres, justas, transparentes e com credibilidade?”.

“Foram registados incidentes localizados e distúrbios da ordem pública no âmbito da campanha eleitoral, processo de votação e de escrutínio em alguns municípios que requereram a pronta intervenção da PRM, principalmente em Manica, Montepuez, Mocímboa da Praia, Tete e Moatize”, declarou Joaquim Veríssimo.

Relativamente ao pedido de “informações precisas da origem e objectivos das acções armadas na Província de Cabo Delgado, concretamente no Distrito de Mocímboa de Praia e nas zonas circunvizinhas”, e na ausência, também injustificada do ministro Atanásio Salvador M’Tumuke, o titular da Justiça secundou o primeiro-ministro afirmando que: “A situação actual da ordem e segurança pública nos distritos de Mocímboa da Praia, Palma, Macomia e Nangande está controlada”.

“O carácter das acções dos malfeitores enquadram-se no âmbito da ordem e segurança pública, competindo a Polícia da República de Moçambique o seu combate em coordenação com as demais força e serviços relevantes para o efeito”, acrescentou Joaquim Veríssimo.

No entanto o ministro da Justiça contradiz-se explicando que: “Os incidentes violentos registados nos distritos já citados são atípicos e mereceram uma resposta imediata, robusta e extraordinária por parte das Forças de Defesa e Segurança. Desde então estão em implementação medidas especial de segurança das zonas afectadas através do alargamento da presença das Forças de Defesa e Segurança”.

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