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Ministério da saúde reforça stock de medicamentos

As autoridades sanitárias já têm disponíveis medicamentos essenciais para atender as doenças mais frequentes nos hospitais, anunciou, Terça-feira, em Maputo, o director da Central de Medicamentos do Ministério da Saúde, Paulo Nhaduco.

A reposição do stock de medicamentos é graças a uma oferta de três toneladas de fármacos doados pela Ordem dos Farmacêuticos de Portugal.

Segundo a edição de Quarta-feira do matutino “Noticias”, a lista dos medicamentos inclui antibióticos, anti-inflamatórios, antipiréticos, anticoncepcionais, laxantes, antimaláricos e anti-epilépticos, entre outros.

Paulo Nhaduco reconheceu que num passado recente o país se ressentiu de uma crise de medicamentos que, entretanto, já se encontra sanada.

“De facto houve uma crise de medicamentos do ano passado a Junho deste ano. Mas à medida que fomos reunindo dinheiro conseguimos fazer as importações, passando para uma situação de estabilidade de todos os medicamentos, com destaque para os essenciais”, disse.

Referiu ainda que existe um fluxo de informação que permite o controlo do “stock” existente e as necessidades reais das unidades sanitárias espalhadas pelo país, de forma a se fazer uma distribuição atempada e evitar-se situações de deterioração de fármacos, com doentes a ressentirem-se da sua falta.

Entretanto, com a entrega de três toneladas de medicamentos ao Hospital Central de Maputo sobe para três o número de doações feitas pela Ordem dos Farmacêuticos de Portugal.

Trata-se de medicamentos específicos direccionados que serão posteriormente canalizados para os hospitais centrais da Beira e Nampula.

Roseler Ventura, representante da Ordem dos Farmacêuticos de Portugal, disse tratar-se de uma iniciativa conjunta da Transportadora Aérea de Portugal e duas empresas farmacêuticas.

O Bastonário atribui um significado acrescido a esta doação, em virtude da grave crise financeira económica e até social que o país atravessa, destacando o papel da Ordem na mobilização e envolvimento da indústria farmacêutica nesta iniciativa.

O Secretário Permanente do Ministério da Saúde, Marcelino Lucas, lembrou que o gesto da Ordem dos Farmacêuticos de Portugal vai para além da doação de medicamentos, por intervir na formação de farmacêuticos moçambicanos, no reforço da capacidade do Ministério da Saúde nas áreas de farmácia hospitalar, gestão, regulamentação e controlo da qualidade dos medicamentos.

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