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Milhares de suecos protestam contra racismo depois de ataques neonazistas

Milhares de suecos foram às ruas de Estocolmo, este domingo (22), em protesto contra o racismo depois de um ataque neonazista durante uma passeata semelhante, mas bem menor, na semana passada, informou a polícia.

O protesto aconteceu em resposta a eventos do último final de semana, quando cerca de 30 neonazistas atacaram outra manifestação antirracismo também no bairro de Karrtorp, lançando garrafas e fogos de artifícios contra os manifestantes.

Duas pessoas foram esfaqueadas e 26 neonazistas foram detidos pela polícia. A Suécia, considerada há tempos como bastião da tolerância, tem visto um aumento no apoio à extrema-direita à medida que a imigração cresce. O partido anti-imigração Democratas Suecos alcançou cerca de 10 por cento das intenções de voto às vésperas de uma eleição parlamentar no próximo ano.

Em Maio, Estocolmo foi atingida pelos piores distúrbios em anos nos subúrbios de maioria imigrante pobre, quando jovens atiraram pedras contra a polícia e atearam fogo a carros durante mais de uma semana.

A violência numa das mais ricas capitais europeias chocou um país que orgulha-se de reputação de justiça social, e deu combustível a um debate sobre como a Suécia está a lidar com o desemprego da juventude e o fluxo de imigrantes.

Os organizadores da manifestação deste domingo estimaram que mais de 16 mil pessoas participaram. A multidão entoou “Acabem com o racismo agora” e “Sem racistas nas nossas ruas”. Artistas suecos proeminentes tocaram num palco montado num campo de futebol.

Partes de Karrtorp, que não tem uma população imigrante particularmente grande em comparação com outras áreas da cidade, foi pintadas com suásticas e slogans nazistas antes dos protestos da semana passada. Passeatas antirracismo menores foram realizadas em apoio em várias outras cidades suecas no sábado e no domingo.

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