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Mercado de sucata agrava crise de água

A acção destruidora, das bombas manuais, perpetrada por malfeitores, está a comprometer os planos de expansão da rede de abastecimento de água, no distrito de Nampula, actualmente, com uma cobertura situada em pouco mais de 20 por cento.

 

 

O administrador daquele distrito, Armindo Marcelino Gove, que se mostra preocupado com esta situação, apela a toda população para “uma maior vigilância” a este grupo de indivíduos que, nos últimos dois anos, vandalizaram dezenas de fontes daquele produto vital para, alegadamente, abastecerem o mercado de ferro velho, que depois é exportado, a partir do Porto de Nacala, para vários países do mundo.

O governo faz muito esforço para construir fontes de água em Rapale, mas hoje não funcionam porque há indivíduos que entenderam vandalizar as bombas para irem vender no negócio de ferro. Disse o administrador de Nampula, visivelmente irritado.

Armindo Gove falava, na quinta-feira, na cerimónia de inauguração do novo sistema de abastecimento de água, construído de raiz, na zona residencial de Minicua, vila sede do distrito.

O sistema tem capacidade para 15 mil litros, o equivalente a 15 metros cúbicos de água, captada através duma nascente, localizada a 750 metros do local onde está erguida a infra- estrutura.

As obras estiveram à cargo de uma empresa moçambicana, denominada, BJ-Drilling, tendo absorvido mais de um milhão e oitocentos mil meticais do Orçamento Geral do Estado.

O administrador apelou para uma melhor utilização do sistema, pois permite que seis pessoas tirem água simultaneamente, reduzindo, deste modo, as longas distâncias que antes eram percorridas por mulheres e crianças, à procura deste precioso líquido.

É necessário que cada um de nós considere esta fontanária como se estivesse em sua própria casa. Observou aquele governante, dirigindose à moldura humana que acorreu ao acto.

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