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Médicos espanhóis vaiam primeiro-ministro no hospital onde uma paciente está internada com Ébola

Os agentes de saúde espanhóis revoltados com a maneira como o governo está a lidar com o surto do Ébola vaiaram o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, e alvejaram o seu carro com luvas cirúrgicas, esta sexta-feira (10), num hospital de Madrid onde uma enfermeira infectada com o vírus está seriamente doente.

Só aumentam as recriminações sobre o modo como a enfermeira Teresa Romero tornou-se a primeira pessoa que contraiu o Ébola fora do oeste da África, região que concentra a maioria dos casos, mas Rajoy disse ser extremamente improvável que a doença – que já matou mais de 4 mil pessoas – se propague na Espanha.

Mais sete pessoas foram internadas numa unidade de isolamento especializada no hospital madrilenho Carlos 3º na quinta-feira, elevando para 14 o número de pessoas em observação ou tratamento no local, incluindo o marido de Teresa. Todas elas, que tiveram contacto com Teresa, apresentaram-se voluntariamente, embora nenhuma tenha sido diagnosticada com a doença até agora.

“A nossa maior prioridade é Teresa Romero – ela é a única pessoa que sabemos ter a doença”, declarou Rajoy aos repórteres nas escadas do hospital. Os ânimos estão exaltados em relação ao caso.

Os sindicatos acusam o governo de tentar desviar a culpa das falhas do seu sistema de saúde para a enfermeira. Os agentes de saúde que vêm protestando do fora do hospital durante a semana assediaram Rajoy quando ele deixou a conferência de imprensa.

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