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Médicos desenvolvem sistema de fertlização para países pobres

Médicos belgas desenvolveram uma versão de baixo custo para uma tecnologia de fertilização de bebés in vitro, a ser usada em países em desenvolvimento, onde sistemas mais sofisticados são inacessíveis para a maioria dos casais.

Os pesquisadores disseram nesta segunda-feira que seu método simplificado custa em torno de 200 euros (260 dólares) por ciclo de tratamento e obtém resultados não muito diferentes dos vistos com programas convencionais de fertilização in vitro (FIV).

O preço representa apenas de 10 por cento a 15 por cento do preço dos métodos de FIV atuais e aponta para a possibilidade de que tratamentos para infertilidade se tornem um dia universalmente acessíveis, disse Elke Klerkx, médico do Instituto Genk para Tecnologia de Fertilidade, em um encontro médico.

“Tratamento para infertilidade é provavelmente o problema médico mais negligenciado nos países em desenvolvimento, afetando mais de 2 milhões de casais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)”, disse Klerkx.

Para cortar custos, Klerkx e os seus colegas utilizaram um método de cultura embrionária que dispensa a necessidade de boa parte dos caros equipamentos laboratoriais encontrados em clínicas europeias e norte-americanas de FIV. Os resultados dos estudos mostram taxas de sucesso similares entre os sistemas padrão e de baixo custo – e dois terços dos embriões de melhor qualidade em 35 ciclos analisados por um especialista independente foram provenientes do sistema simplificado.

“Os nossos resultados iniciais provam o princípio de que o sistema de cultura simplificado desenvolvido para países em desenvolvimento podem oferecer oportunidades acessíveis e bem sucedidas para tratamentos de infertilidade em que a FIV é a única solução”, disse Klerkx. “Este é um avanço em direção ao tratamento universal de fertilidade.”

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