O médico de Michael Jackson está negociando com os promotores de Los Angeles para se entregar à justiça, afirmou esta quinta-feira seu advogado, ao ficar sabendo que as autoridades vão indiciá-lo por homicídio não-premeditado em relação à morte do rei do pop.
“Estamos negociando com o promotor de distrito a entrega do dr. Conrad Murray”, afirmou Chernoff, em um comunicado. Chernoff confirma assim as declarações feitas na véspera. “Não tenho nenhuma informação específica que me leve a crer que ele vá ser acusado esta semana”, afirmou ao jornal Los Angeles Times.
“Mas, se isso acontecer, esclarecemos que ele está disposto a se apresentar à polícia”. A presença em Los Angeles do médico, que vive em Houston (Texas), e de seu advogado multiplicou as especulações sobre a possibilidade de que pode estar prestes a ser indiciado.
Mas o escritório da promotoria do distrito de Los Angeles não confirmou que vá apresentar as acusações contra Murray. O médico, de 56 anos, reconheceu que administrou o poderoso anestésico propofol, uma das drogas fortes que o astro do pop insistia em tomar para poder conciliar o sono.
Jackson morreu, aos 50 anos, em 25 de junho por causa de uma parada cardíaca vinte minutos depois de tomar essa injeção.