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MDM e Frelimo voltam a trocar farpas no encontro entre partidos políticos

No encontro desta segunda-feira (30), entre diferentes forças políticas, os partidos políticos Movimento Democrático de Moçambique (MDM), segunda maior força da oposição, e a Frelimo, no poder, optaram por manter o que tem sido regra nos últimos dias e trocaram acusações relativamente à sua suposta má conduta durante os períodos eleitorais.

O MDM, primeiro a intervir na voz do seu secretário-geral, Luís Boavida, disse que a manifestada e permanente indisponibilidade do secretário-geral da Frelimo, Filipe Paúde, para participar dos encontros de preparação e assinatura do Código de Conduta Eleitoral (CCE) revela o receio deste partido em assumir o compromisso de uma campanha eleitoral pacífica e ordeira.

Entretanto, como que a dar um voto de confiança o SG do MDM disse que o seu partido iria esperar para ver qual será o comportamento do seu adversário durante a campanha eleitoral e votação.

O quadro sénior do partido “galo” mencionou ainda os aspectos que na perspectiva da sua colectividade devem ser considerados pilares nos processos eleitorais, nomeadamente, a liberdade de circulação em todo território nacional; a igualdade de tratamento de todos os concorrentes pelos órgãos de gestão eleitoral e todas as instituições públicas; a isenção; a equidade; o profissionalismo das forças de defesa e segurança; o recrutamento transparente dos agentes de apoio dos serviços eleitorais e não através de estruturas partidárias de um dos partidos concorrentes e o respeito mútuos entre os partidos concorrentes.

Por sua vez, o porta-voz da Frelimo, Damião José, argumentado o pressuposto por si colocado sobre a necessidade da haver mudança de mentalidade e atitude por parte dos partidos políticos afirmou de nada valer vir a público constantemente como vítima de falta de ética e urbanidade porque o povo moçambicano já compreende tais manobras dilatórias.

Para Damião, a assinatura deste CCE é uma soberana oportunidade para as forças políticas ponham a mão na consciência e compreenderem que não se devem fazer de vítimas “apontando o dedo acusador ao vizinho quando nada fazem em sua casa para a boa conduta dos filhos.”

“É um paradoxo e sinónimo de fraqueza tomar atitudes tendentes a colocar em causa a unidade nacional e retardar o desenvolvimento,” disse José. Contudo, tanto o partido “galo” bem como o “batuque e a maçaroca” mostraram satisfação pela adopção do CCE.

 

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