Cerca de cinco biliões de dólares norte-americanos foram aplicados, entre 2004 e 2010, em acções de modernização e/ou construção de estradas e caminhos-de-ferro, portos e terminais de carga do Corredor de Desenvolvimento do Maputo pela companhia Maputo Corridor Logistics Initiative (MCLI).
O montante foi desembolsado por cerca de 118 operadores públicos e privados de Moçambique, África do Sul, Suazilândia e Zimbabué congregados na MCLI, de acordo com Brenda Horne, directora executiva daquele consórcio, acrescentando que os suprareferidos trabalhos tinham em vista permitir um maior crescimento das transacções comerciais internacionais daqueles países com o resto do mundo.
Para Horne, o sucesso da integração regional é ditado pelo melhoramento das infraestruturas do sector dos Transportes e Comunicações, que é “um dos mais significativos instrumentos de avaliação do crescimento económico em qualquer parte do mundo”.
Ela presenciou na última terça-feira, em Maputo, a apresentação pela Maputo Port Development Campany (MPDC) do plano-director do porto do Maputo que está avaliado em cerca de 750 milhões de dólares a serem gastos em trabalhos de modernização do referido porto até 2030.
Refira-se que a Associação das Empresas Ferroviárias da África Austral (SARA) acaba de considerar o Corredor de Desenvolvimento do Maputo como “modelo”, a nível da região, por ser um dos principais “impulsionadores” do aumento de transacções comerciais internacionais dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, entre eles e/ou com o resto do mundo.