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Mau uso de objectos pirotécnico e acidentes de viação mancham passagem de ano em Maputo

143 vítimas de traumas provocados por agressões físicas, mau manuseamento de objectos pirotécnico e acidentes de viação é o balanço da passagem de ano no Hospital Central de Maputo. O bairro da Mafalala, na capital moçambicana, foi o que registou o maior número de feridos devido ao mau uso de objectos pirotécnicos, seguido dos bairros de Maxaquene e Aeroporto.

Falando na manhã desta quinta-feira(01) à imprensa, o porta-voz do Hospital Central de Maputo (HCM), Raul Cossa, disse que aquela unidade sanitária, a maior de todo o país, recebeu, durante a transição de ano um total de 323 pacientes o que representa uma subida de 50 casos em relação a igual período de 2013. Deste número, segundo Raul Cossa, 180 são doentes que deram entrada padecendo de vários tipos de enfermidades e 143 por traumas provocados por agressões físicas, mau manuseamento de objectos pirotécnico e acidentes de viação.

O saldo do mau uso de objectos pirotécnicos, segundo o porta-voz, é de 15 feridos, um acréscimo de dois casos em relação a igual período do ano anterior. Enquanto isso, o número de casos de agressões físicas subiu de 32 casos de 2013 para 34 nas festividades do presente fim de ano.

Durante o mesmo período foram reportados 35 acidentes de viação, um incremento em 14 casos.

Com relação ao número de óbitos, o porta-voz disse, sem citar números, que regista-se uma redução comparativamente ao ano passado. No presente ano, os acidentes de viação provocaram a morte de duas pessoas, e igual número de feridos encontra-se internado na cirurgia geral.

Por seu turno, Marcos de Carvalho, director de Urgências no Hospital José Macamo disse que durante as ultimas 24 horas aquela unidade sanitária atendeu 313 pacientes dos quais 35 vitimas de acidentes de viação, 59 de agressões físicas e nove de mau manuseamento de objectos pirotécnicos.

Segundo Marcos de Carvalho, no Hospital José Macamo não foi registado nenhum óbito, mas 17 pacientes foram transferidos para receberem tratamento no Hospital Central de Maputo devido a gravidade de seus casos.

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