A chuva que sacudiram a cidade de Maputo na passada terça-feira (15) deixou descoberta a falta de qualidade das estradas da capital moçambicana. Um pouco pelas avenidas da urbe há buracos que vão condicionando sobremaneira a transitabilidade dos veículos automóveis e de pessoas.
Os velhos problemas sobejamente sabido agravaram-se desta vez. Sem falar dos outros cenários, os buracos ficaram ainda maiores.
A Avenida Guerra Popular, por exemplo, apresenta pequenos buracos em quase toda sua extensão. Porém, multiplicam-se aumentam de profundidade à medida que o tempo passa e não há reposição do asfalto.
Na esquina entre essa mesma avenida e a Ho Chi Min, em frente ao Mercado Mandela, há uma cratera que “implora” por uma intervenção à semelhança das outras estradas nas mesmas condições precárias. Os automobilistas dizem que não circulam como deve ser porque com este problema a via está estreita.
Sem tanto nenhum esforço para mapear os lugares com estas características em Maputo, existe um outro ponto que merece menção ao longo daquela via, o buraco que se encontra bem no meio da estrada, próximo à paragem Ponto Final. Há ali uma cova que embora de pouco diâmetro tem uma profundidade considerável.
Um automobilista interpelado pelo @Verdade no local, numa altura em que havia um ligeiro congestionamento, disse que há dias, antes de se colocar alguma sinalização, as rodas de frente da sua viatura ficaram presas no buraco.
Enquanto isso, na Avenida Fernão Magalhães, também em Maputo, a situação não é diferente. Além dos buracos, a água da chuva que caiu esta terça-feira (15) está estagnada no local. À mistura estão os resíduos sólidos que os munícipes deitam de qualquer maneira.
Se em algumas artérias do centro da cidade de Maputo o cenário é este, o que dizer das vias de acesso dos bairros periféricos? Devido à chuva da terça-feira todos os problemas de saneamento do meio vieram à tona. Alguns troços estão totalmente intransitáveis.
O bairro de Laulane, Distrito Municipal KaMavota, na periferia da capital moçambicana, é um exemplo claro desta situação. A Avenida Cardeal Alexandre dos Santos está intransitável para os automóveis. Em alguns pontos, a estrada, que é de terra batida, está dividida.
Não se sabe para quando a reconstrução! É caso para perguntar por onde andam os engenheiros e arquitectos das instituições a quem compete garantir o mínimo de transitabilidade nessas vias.
Aliás, a Avenida Cardeal Alexandre dos Santos é uma via alternativa para as pessoas, sobretudo automobilistas, que queiram entrar na cidade ou fazer um movimento inverso.