Pais, encarregados de educação e alunos de diversas escolas de ensino secundário em Nampula, Norte de Moçambique, ficam longas horas nas filas dos bancos comerciais, a espera da vez para efectuar o pagamento das taxas de matrículas para o ano lectivo 2011. O sofrimento é resultado da decisão das autoridades da Educação em que os valores referentes as taxas de matrículas deviam passar a ser depositados nos bancos ao invés do sistema anterior que consistia na cobrança do mesmo pelas próprias escolas.
Segundo a Rádio Moçambique (RM), emissora pública, em notícia publicada na sua página da Internet, o facto não só agasta como espanta os visados uma vez que, desde o início das matrículas na Segunda-feira passada, elas ficam à porta do banco desde a madrugada até a tarde ou mesmo até ao fim do dia.
A situação é agravada pelo facto de a cidade de Nampula contar com apenas um balcão do Banco “Barclyas” que é usado para efeitos de depósito dos valores referentes as taxas de matrículas. “O atendimento é lento e as discussões entre clientes e os funcionários do banco não faltam”, escreve a emissora pública nacional.
Os alunos afirmam que o processo de matrícula em Nampula chega a durar um mínimo de dois dias, sendo o primeiro dia destinado ao levantamento de talão de depósito do valor e o dia seguinte para o resto do processo. Esses transtornos acontecem numa altura em que alguns estudantes se queixam do facto de os seus nomes não constarem das listas afixadas nas suas escolas.
Outros estudantes reclamam o facto de os seus nomes terem sido colocados para o período nocturno, contrariamente ao período em que estudavam antes.
