Desde o mês de Junho que o município de Mocuba, por sinal o segundo nesta província da Zambézia, não tem água potável. Pelas contas, já passam sensivelmente quarenta dias que os munícipes vivem com este problema. Mas em contrapartida, a edilidade construiu um cemitério de raiz.
Tudo porque o sistema de captação de água no rio Lugela, não está operacional. Avariou e não está fácil encontrar valores para reparar. O tempo vai passando e os munícipes só vê o edil Rogério Gaspar a depositar flores, um sinal claro de que a vida não está boa.
Gente não se conforma com a falta de água, já que o Licungo(rio), como lhe é conhecido só arrasta coisas fora de comum. A cólera parece estar perto (se é que ainda não chegou).
Ter água em Mocuba é luxo e os munícipes peguntam: “Onde está a edilidade?”. A resposta não tarda chegar. Aliás, eles vê todos dias o edil a passar de casa ao serviço e também passeando pelas ruas da cidade.
Enquanto Mocuba não tem água a única coisa que a edilidade soube contruir um cemitério novinho e de raiz logo para quem entra na cidade de Mocuba.
A ideia pode não ser má, mas nesta fase em que a cidade de Mocuba carece de água potável, tudo dá a entender que o edil com a rosa que tem nas mãos (ver a foto), pretende enterrar uma vez por todas o seu povo.
Lembre-se que Rogério Gaspar cumpre com o seu segundo mandato como edil de Mocuba, mas desde o primeiro o problema da falta de agua sempre foi acento tónico.
Mas no tempo da campanha, uma das bandeiras que levou para ser reconduzido foi a promessa de dar água aos munícipes de Mocuba.