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Marc Anthony e Draco Rosa dominam Grammy Latino e Caetano leva o prémio

Dois artistas porto-riquenhos nascidos nos EUA, Marc Anthony e Draco Rosa, e o cantor colombiano Carlos Vives ganharam, quinta-feira (21), os principais prémios do Grammy Latino, que nesta edição recompensou carreiras longas e voltas por cima.

Caetano Veloso ganhou o prémio de melhor álbum de cantor-compositor, “Abraçaço”. Anthony, popular artista da salsa, ganhou o prémio de gravação do ano por “Vivir Mi Vida”, que fala na recuperação depois de momentos difíceis. É o quarto Grammy Latino na careira do artista de 45 anos, que também tem dois Grammys.

“Isso significa mais para mim do que nunca, porque estou num momento muito especial da minha vida, e as palavras ‘viver minha vida’ (título da canção em espanhol) dizem tudo”, afirmou Anthony à plateia em Las Vegas, onde a Academia Latina de Artes e Ciências Fonográficas realizou a 14ª edição do prémio.

Rosa, cantor e compositor pop que começou a carreira na década de 1980 com a “boy band” Menudo, venceu o cobiçado prêmio de álbum do ano, por “Vida”, que ele gravou depois de ser diagnosticado com cancro, em 2011. Ele agradeceu a “todos os que estavam lá para me apoiar nos momentos difíceis”.

Vives, ligado ao estilo colombiano vallenato, ganhou o prémio de canção do ano, por “Volví a Nacer” (“Voltei a Nascer”), um título adequado para um artista que está a dar uma volta por cima aos 52 anos. Ele ganhou outros dois prémios na noite, e havia liderado a lista de indicações, concorrendo em cinco categorias.

O grupo argentino de fusion Illya Kuryaki & the Valderramas, que também tinha cinco indicações, ficou só com o Grammy de melhor canção urbana. O cantor e actor espanhol Miguel Bosé, de 57 anos, foi eleito a personalidade do ano, principal honraria da Academia Latina de Artes e Ciências Fonográficas. Ao receber o prémio das mãos de Ricky Martin, Bosé disse que via no troféu um reconhecimento não só à sua arte, mas também ao seu activismo, incluindo o empenho pela paz na Colômbia.

Até o prémio de revelação chamou a atenção pela idade “avançada” em comparação a vencedores anteriores: a guatemalteca Gaby Moreno, de 31 anos.  Num toque de nostalgia, Natalie Cole, indicada nas categorias melhor gravação e melhor álbum, voltou a apresentar um dueto virtual com seu falecido pai, Nat King Cole – só que desta vez em espanhol.

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