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Manica poderá voltar a exportar banana em breve

O Vice-Ministro da Agricultura, António Limbau, afirma que uma reavaliação conjunta entre Moçambique e Zimbabwe, sobre a mosca da fruta que afecta particularmente a banana produzida na província central de Manica poderá, a breve trecho, libertar o produto para a sua comercialização e exportação.

Limbau, que falava, Sexta-feira, em Chimoio, capital da província de Manica, disse que a restrição comercial da banana local é uma medida técnica necessária para evitar que o problema se alastre para outras zonas, havendo indicações de que, daqui há pouco, o problema estará resolvido.

Citado pelo jornal “Diário de Moçambique”, Limbau adiantou que medidas pontuais estão a ser tomadas pelo sector da agricultura para evitar que o fenómeno se alastre, bem como para a sua contenção porque o controlo pode ser difícil.

“Temos agora um laboratório que está a trabalhar na análise desta doença em Cabo Delgado”, disse Limbau, recordando que houve uma fase em que a mosca afectava todas as frutas em Manica e Sofala, mas depois de um trabalho detalhado foram identificadas as frutas hospedeiras desta doença.

Este problema, segundo Limbau, aconteceu, há dois anos, com o ananás de Muxúnguè, que já saiu da lista da fruta afectada.

“Há um trabalho que vem sendo feito ao longo do tempo e agora estamos noutras frutas e, no caso de Manica, o problema está principalmente na banana” explicou.

As autoridades governamentais ainda não encontraram solução para vencer a mosca da fruta que afecta a província de Manica, que impede que a fruta produzida naquele ponto do centro de Moçambique seja comercializada noutras regiões do país e mercados de exportação.

A única alternativa, de momento, é o processamento a nível local para que não hajam grandes desperdícios.

Nos distritos de Sussundenga e Gondola estão a funcionar fabriquetas que transformam a fruta em sumos e compotas, derivadas da banana, manga, laranja, tangerina e goiaba.

Actualmente, a banana e a manga produzidas na província de Manica estão interditas a exportação e comercialização noutras regiões do país, por decisão do Ministério da Agricultura desde o ano de 2010.

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