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Mandato da Força de Manutenção da Paz da ONU em Abyei prorrogado por 5 meses

O Conselho de Segurança das Nações Unidas prorrogou por cinco meses o mandato da Força de Manutenção da Paz Interina em Abyei, uma zona rica em recursos reivindicada pelo Sudão e pelo Sudão do Sul. Na ocasião, o Conselho de Segurança apelou às duas partes para retomar rapidamente reuniões regulares e resolver a questão do estatuto final daquele território rico em petróleo.

“A continuação da cooperação entre o governos do Sudão e do Sudão do Sul é essencial para a paz, a segurança, a estabilidade e o futuro das relações entre estes dois países”, declarou o órgão de 15 membros numa Resolução que autoriza a manutenção, até 15 de maio de 2016, da Força Interina de Segurança das Nações Unidas para Abyei (FISNUA), integrada por quatro mil 500 homens.

A força, criada pelo Conselho de Segurança em Junho de 2011, após a eclosão da violência quando tropas sudanesas tomaram o controlo da localidade pouco antes da independência do Sudão do Sul, está encarregada de supervisionar a desmilitarização e a manutenção da segurança. Por outro lado, o Conselho apelou para a retomada das discussões sobre a demarcação da fronteira.

Um comunicado da ONU indica que visto que quase 90 mil pessoas continuam a depender da ajuda humanitária, o Conselho de Segurança sublinhou a urgência de facilitar o fornecimento da ajuda a todas as populações afectadas e exigiu que todas as partes permitam ao pessoal humanitário um acesso completo, seguro e sem obstáculos aos civis.

Sublinha que entre as medidas inscritas no quadro do mandato da FISNUA figura a protecção dos civis sob a ameaça iminente de violências físicas, independentemente da fonte duma tal violência. Condenou a presença intermitente das forças de segurança dos dois lados em Abyei e reafirmou que a FISNUA poderá iniciar o confisco e a destruição de armas, exprimindo ao mesmo tempo a sua “grave preocupação face à ameaça à paz e à segurança em Abyei que resultar da transferência ilícita, da desestabilização, da acumulação e da utilização abusiva de armas ligeiras”.

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