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Mamparra of the week: Procuradoria-Geral da República

Mamparra of the week: Saqueadores do Estado moçambicano

Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós

O mamparra desta semana é a Procuradoria-Geral da República (PGR) que, no seu cometimento implacável na advertência aos “maus cidadãos”, chamou esta segunda-feira (26), para os seus escritórios, o economista e académico Carlos Nuno Castel-Branco.

Castel-Branco é um “criminoso” bastante conhecido pelo uso do seu direito de exercício de cidadania. Num dos exercícios de cidadania, aquele “criminoso” escreveu no seu mural numa rede social, neste caso o Facebook, o que pensa do Presidente da República, Armando Guebuza. E a PGR, tão zelosa que é no seu trabalho, encontrou na missiva de Castel-Branco elementos passíveis de procedimento criminal.

A PGR, no entanto, e daquilo que os contribuintes esperam, não conseguiu ver nenhum atropelo no promíscuo e “milionário” negócio em que o Governo pretende pescar ATUM, através de uma empresa denominada EMATUM.

A tal empresa, a EMATUM, segundo relatos abundantes, não tem nenhum registo, não tem nenhum Número Único de Identificação Tributária (NUIT) e a PGR, pelo que parece constar, ainda não tomou conhecimento!!!

Já o dissemos aqui e voltamos a repetir que a PGR deve ser, no país, a única instituição que não soube que recentemente o Governo concessionou, sem concurso público, como manda a Lei do Procurement, os interesses colectivos da migração digital para um empresa participada pelo cidadão Armando Guebuza, que por acaso é o actual Presidente da República.

A PGR também deve ser, no país, a única instituição que não soube que a empresa Transportes Públicos de Maputo (TPM) adquiriu à TATA Moçambique 150 autocarros movidos a gás, sem concurso público, conforme manda a Lei do Procurement.

Curiosamente, a tal empresa é participada pelo cidadão “sortudo”, de nome Armando Guebuza, que curiosamente é o Presidente da República. A PGR, instituição que à luz da Constituição da República é a guardiã da legalidade, parece, pelos factos acima descritos, ser a guardiã da ilegalidade.

Os zelosos e distintos quadros daquela instituição parecem não estar a conseguir ver um cêntimo dos atropelos que são feitos em plena luz do dia, quando o nome do protagonista é um cidadão que é tido pelos seus correligionários partidários como o “guia incontestável de todos nós”!!!

E pelo que se saiba, Guebuza não é pobre, tanto mais que a sua riqueza começou com a criação de patos. O que a PGR vê é o “criminoso” do Professor Doutor Carlos Nuno Castel-Branco.

Alguém tem que pôr um travão neste tipo de mamparices.

Mamparras, mamparras, mamparras.

Até para a semana, juizinho e bom fim-de-semana!

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