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Mamparra of the week: Procuradoria-Geral da República

Mamparra of the week: Saqueadores do Estado moçambicano

Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós

O mamparra desta semana é uma instituição denominada Procuradoria-Geral da República (PGR) que, há vários níveis, assiste complacente às barbaridades contra os bens públicos, apesar de ela ser a guardiã da legalidade.

A PGR deve ser, no país, a única instituição que não soube que recentemente o Governo concessionou, sem concurso público, como manda a Lei do Procurement, os interesses colectivos da migração digital para um empresa, a qual é participada pelo cidadão Armando Guebuza, que por acaso é o actual Presidente da República.

A PGR também deve ser, no país, a única instituição que não soube que a empresa Transportes Públicos de Maputo (TPM) adquiriu à TATA Moçambique 150 autocarros movidos a gás, sem concurso público, conforme manda a Lei do Procurement. Curiosamente, a tal empresa é participada pelo cidadão “sortudo”, de nome Armando Guebuza, que curiosamente é o Presidente da República.

A PGR, instituição que à luz da Constituição da República é a guardiã da legalidade, parece, pelos factos acima descritos, ser a guardiã da ilegalidade.

A PGR, sempre ela, parece não saber, por puro desconhecimento, que o Presidente da República, por acaso o cidadão Armando Guebuza, tem estado nas chamadas “Presidências Abertas e Inclusivas” a apresentar o candidato do seu partido como seu sucessor, atrelado à custa dos impostos dos cidadãos nacionais e estrangeiros, quando a época eleitoral ainda não abriu.

Os zelosos e distintos quadros daquela instituição parecem não estar a conseguir ver um cêntimo dos atropelos que são feitos em plena luz do dia, quando o nome do protagonista é um cidadão que é tido pelos seus correligionários partidários como o “guia incontestável de todos nós”!!!

Não é de estranhar, como um surto de febre, que nas esquinas da pátria amada alguns nacionais resmunguem que o apelido Guebuza é de incomensurável valor em negócios sem transparência perante a apatia da PGR.

O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), uma instituição subordinada à Procuradoria-Geral da República (PGR), recusou-se esta semana a comentar sobre o assunto da migração digital. Deve ser por causa daquele apelido.

Também Armando Guebuza disse, no dia 25 de Junho de 2006, o dia maior das nossas datas, que a “a corrupção é um problema que tem a ver com a pobreza”.

Deve ser por isso que a PGR não está cometida em verificar esses atropelos, uma vez que esse é um assunto (corrupção) da alçada dos pobres. E pelo que se saiba, Guebuza não é pobre, tanto mais que a sua riqueza começou com a criação de patos.

Alguém tem que pôr um travão neste tipo de mamparices.

Mamparras, mamparras, mamparras.

Até para a semana, juizinho e bom fim-de-semana!

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