Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós
O mamparra desta semana é a Imprensa Nacional que, na sua missão de publicar o jornal oficial do Estado, o Boletim da República, está a registar atrasos fatais, o que tem contribuído para que para que o Conselho Constitucional (CC) possa tomar as suas doutas deliberações.
O próprio presidente do Conselho de Administração da Imprensa Nacional, de acordo com o semanário Canal de Moçambique, reconhece atrasos na publicitação do jornal oficial do Estado, os BR’s, os quais estão na ordem de 40 a 50 dias. O PCA da imprensa Nacional é um dos “reformados” no Estado no activo e que aufere balúrdios, duas vezes do mesmo do mesmo patrão!!!
Quer dizer, de acordo com a supramencionada matéria, o CC esta a usar BR’s com datas atrasadas por pura negligência de quem deve fazer o seu trabalho, para produzir acórdãos dos recursos interpostos por partidos políticos que esperam que aquele órgão seja justo. Afinal onde estamos metidos nós?
Se isto não se configura como falta de respeito, o que é então? Que Estado de Direito é este? Como pode o jornal oficial da República de Moçambique publicar informação de cariz publico produzida um ou dois meses depois? Que raio de brincadeira é esta?
A esfarrapa justificação parida na Imprensa Nacional foi de que tal facto reside no atraso de documentação que deve ser enviada pelo Conselho de Ministros. Isto quer dizer que o Governo que é pago com o dinheiro dos contribuintes anda a brincar na tramitação de informação sensível.
Assim falou Armindo Matos: “Isso não é da responsabilidade nossa (Imprensa Nacional). Nós dependemos dos documentos que recebemos do Conselho de Ministro”. Nada mais claro que as águas da fonte de Namaacha.
Alguém tem que por um travão neste tipo de mamparices. Mamparras, mamparras, mamparras.
Até para a semana, juizinho e bom fim-de-semana!
