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Mamparra of the week: Armando Guebuza

Mamparra of the week: Saqueadores do Estado moçambicano

Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós

O mamparra desta semana é novamente o senhor Armando Emílio Guebuza, Presidente da República, que, mais uma vez, está a meter “os pés pelas mãos” nas chamadas “Presidências Abertas e Inclusivas” ao fazer pré-campanha eleitoral (ilegal) a favor do candidato do seu partido, Filipe Nyusi.

Alegadamente para agradecer às populações pelo suporte à sua governação nos últimos dois mandatos, Armando Guebuza, na qualidade de Chefe de Estado, incluiu na sua comitiva Filipe Nyusi, que, segundo as imagens que nos foram dadas a ver pelas televisões, foi apresentado em Niassa como o seu “sucessor” à frente dos destinos de todos os moçambicanos. Nessas aparições em que o Presidente da República Guebuza apresenta Nyusi está em funções de Estado e não partidárias!!!

Armando Guebuza, quando tomou posse para as actuais funções, jurou sobre a Constituição prometendo cumpri-la e, volta e meia, por interesses político- -partidários, esquece-se do juramento e da Lei-Mãe. Será que o Presidente Guebuza se esqueceu ou está a fazer troça de todos nós? Seria capaz, honestamente falando, o Presidente Guebuza de dizer, sem evasivas, quem está a pagar as despesas de Filipe Nyusi?

Os factos que nos foram dados a ver a partir de Niassa configuram-se em ilícitos eleitorais que estão a ser protagonizados por quem jurou defender e fazer cumprir a Constituição. Trata-se de uma mamparrice sem paralelo. Um insulto à nossa inteligência colectiva. Um teste aos nossos quocientes de inteligência. Perante estes factos, nada obsta a que se lembre de que no dia 3 de Março, na abertura do ano judicial, Augusto Paulino, o Procurador-Geral da República, prometeu combater os ilícitos eleitorais. Já estão em curso e resta saber: o que vai fazer perante os factos o digno PGR?

O Conselho Constitucional, órgão apropriado para questões como estas, tem alguma palavra a dizer, pois, reza o ditado…”quem cala consente”. Armando Emílio Guebuza pode ter o partido como sua coutada, mas não pode, e nem tem o direito, de imiscuir a Frelimo nas coisas do Estado.

Se continuamos neste ritmo, psicólogos deverão ser chamados para as devidas avaliações do estado emocional do Presidente da República para que, rapidamente, se tomem as medidas correctivas necessárias!

Alguém tem que pôr um travão neste tipo de mamparices.

Mamparras, mamparras, mamparras.

Até para a semana, juizinho e bom fim-de-semana!

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