As autoridades malaias destruíram esta semana 9,55 toneladas de marfim proveniente do tráfico ilegal que acontece em África, avaliado em 80 milhões de ringgit (20,6 milhões de dólares norte-americanos), informou a imprensa local.
O ministro do Meio Ambiente malaio, Wan Junaidi Tuanku Jaafar, manifestou que as presas procediam de países africanos, incluídos a República Democrática do Congo, Gana e Quénia, e foram apreendidos entre 2011 e 2015, segundo o jornal “New Straits Times”.
“Espero que a destruição envie uma firme mensagem ao mundo de que o Governo malaio não aprova os crimes contra a vida selvagem”, disse o ministro em cerimónia na província de Negeri Sembilan, no sudoeste do país.
Os traficantes de marfim utilizam a Malásia para a venda e, na maioria dos casos, como rota para levar a mercadoria à China, onde é utilizado na medicina tradicional ou como decoração.
Dezenas de milhares de paquidermes são caçados ilegalmente em África pelas suas presas, pelo que que estão classificados como espécie em perigo crítico de extinção na Lista Vermelha da União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN).