A malária constitui uma das principais causas de internamento e de morte em várias unidades sanitárias da província nortenha de Nampula. Segundo Joselina Calavete, médica chefe provincial de Nampula, de Janeiro a Setembro deste ano, aquela enfermidade matou 216 pessoas, de um universo 838 mil casos diagnosticados pelo pessoal da Saúde.
Aquela responsável falava à margem do lançamento da campanha de pulverização intra-domiciliária contra a malária que decorre desde segunda-feira (20) à escala nacional, com a duração de 45 dias. Em Nampula, de acordo com a nossa entrevistada, a campanha deverá cobrir um universo de cerca de três mil famílias das cidades de Nampula, Ilha de Moçambique, Nacala-Porto, bem como as vilas de Monapo e Nacala-a-Velha, zonas com elevadas taxas de malária.
Para o efeito, o sector de Saúde, com cerca de 400 agentes de pulverização, tem um investimento global não inferior a dois milhões de meticais. A médica aconselha a toda população a colaborar activamente neste processo, para o alcance dos objectivos pretendidos pelo Executivo que consiste na redução dos níveis de propagação do mosquito, o agente transmissor daquela doença no seio das comunidades.