Nos últimos dias, os citadinos de Quelimane e da província da Zambézia em geral, andam com lágrimas nos olhos. Os seus filhos, primos, cunhados, colegas, apagam-se sem nem quer dizerem adeus aos demais familiares.
Não passam quinze dias, que os zambezianos e quelimanenses em particular, choraram a morte do conceituado jornalista Gomes Iossomua, aquele que nos habituou com as “coisas da nossa terra”.
Este sábado, uma notícia triste veio aos ouvidos dos zambezianos em plena manhã. “Morreu Domingas Alberto Ceia”. Foi assim que as “sms” via celular começaram a circular.
Domingas Alberto Ceia, mais conhecida na área empresarial por DAC, era deputada pelo partido FRELIMO, eleita pelo círculo eleitoral da Zambézia. Perdeu a vida em pleno avião, quando era evacuada para Maputo, a fim de receber cuidados médicos.
DAC, como era conhecida em vida, notabilizou-se quando criou uma empresa de exploração florestal, cuja sua marca, ficou patente em todo lado da Zambézia. DAC aqui, DAC acolá. Não só isso, a falecida DAC sempre esteve presente nas festas do carnaval da cidade de Quelimane, evento que movimenta diversos grupos e foliões.
No carnaval quem não via a marca DAC é porque não participava e nesta edição, vamos recordar com fotografias do carnaval de 2011, o grupo da falecida Domingas Alberto Ceia.
Por diversas vezes já ganhou prémios de rei e rainha, melhor grupo bailarino, etc. Aqui foi-se mais uma voz, mais uma figura zambeziana. Conforme informações que obtivemos, os restos mortais da deputada DAC chegam a Quelimane esta segunda-feira, depois de um velório na sede da Assembleia da República.
E na terça-feira, também está programado um velório na casa provincial da Cultura e dai a DAC vai repousar na sua terra natal, num cemitério familiar.
A malograda deixa cinco filhos e neste momento de dor e consternação, o Diário da Zambézia, aproveita para endereçar a família os mais sentidos pêsames.
