Pouco mais de 600 pequenos agricultores da província central de Tete estão a vender a sua produção agrícola à Organização das Nações Unidas para Alimentação (FAO) e ao Programa Mundial de Alimentação (PMA), todas da família da Organização das Nações Unidas (ONU).
Estas organizações estão envolvidas em acções de combate à insegurança alimentar em Moçambique e os produtos são, posteriormente, distribuídos pela FAO e pelo PMA para apoiar a população mais assolada pela insegurança alimentar e por estabelecimentos do ensino primário para alimentar crianças e assim evitar desistência e melhorar o seu rendimento escolar, segundo a ONU.
A título de exemplo, a ONU refere que a iniciativa permitiu que pelo menos 174 escolas dos distritos de Angónia, Cahora Bassa e Changara beneficiassem do programa nos últimos dois anos.
A experiência foi introduzida no Brasil e está a ser testada, com sucesso, em Moçambique, desde 2012, através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da FAO e PMA apoiado pelos governos brasileiro e do Reino Unido.
O programa está a ser aplicado também no Malawi, Níger, Senegal e Etiópia, tendo a ONU gasto perto de 11 milhões de dólares norte- -americanos entre 2012 e 2013 para aqueles países africanos.