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Mais de 60% dos habitantes da SADC vive nas zonas rurais e enfrenta problemas de desemprego

A região da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) possuía, em 2012, 258 milhões de habitantes, 61 porcento dos quais se encontra a viver nas zonas rurais e a enfrentar problemas de desemprego a par do que acontece nas cidades. Esta situação origina a migração de cidadãos de um país para o outro à procura de melhores condições de vida.

A migração, segundo a ministra moçambicana do Trabalho, Helena Taipo, é um benefício para o crescimento das economias e não pode ser vista como um problema que ameaça tirar emprego aos nacionais.

A governante, que falava numa conferência ministerial do Diálogo sobre Migração Laboral na Região da África Austral, que decorre em Maputo entre quarta (10) e quinta-feira (11), disse que a região tem sido um dos lugares mais movimentados por cidadãos internacionais e intra-regionais, principalmente do Corno de África e da Região dos Grandes Lagos, afectados pelos conflitos que acontecem nos seus países, seca, cheias e pobreza, o que representa, para os Governos da SADC, uma ameaça à própria segurança, pois alguns indivíduos protagonizam crimes e outros males. E quando são detidos há sempre encargos para os estados.

A região deve, na óptica de Taipo, desenhar estratégias e políticas que garantam uma gestão efectiva da mão-de-obra e que assegurem direitos iguais de acesso ao trabalho digno e produtivo. Para o efeito, é preciso que sejam negociados acordos bilaterais de Trabalho, tais como o Protocolo da SADC sobre a Facilitação de Circulação de Pessoas e a Carta Social sobre os Direitos Fundamentais dos Trabalhadores.

 

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