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Maioria das vítimas em Houla foi vítima de execução sumária

Pelo menos 20 das 108 pessoas mortas no massacre na cidade síria de Houla foram vítimas de disparos de tanques e artilharia, e a maioria morreu baleada em suas casas, disse o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU nesta terça-feira.

Testemunhas e sobreviventes disseram a investigadores da ONU que a maioria das vítimas morreu em duas ondas de assassinatos sumários realizados por milicianos “shabbiha” (pró-governo) na vizinha aldeia de Taldaou, segundo o porta-voz Rupert Colville.

“Acredito a esta altura, e eu salientaria que estamos em estágios muito preliminares, que menos de 20 das 108 (mortes) podem ser atribuídas a disparos de artilharia e tanques”, disse ele a jornalistas em Genebra. “Entre as vítimas conhecidas há aproximadamente 49 crianças e 34 mulheres, mas a cifra não é definitiva.

“Há relatos de mais mortes”, afirmou Colville. “Quase metade dos que sabemos até agora são crianças– isso é totalmente imperdoável–, e um número muito grande é de mulheres também”, disse Colville.

“A esta altura, parece que famílias inteiras foram baleadas nas suas casas.” Em meio à crescente indignação internacional com o episódio, a agência estatal de notícias Sana disse na segunda-feira que o governo atribuiu o massacre a militantes islâmicos.

“Mais uma vez solicitamos ao governo que conceda acesso imediato e irrestrito ao país”, disse Colville. “É extremamente importante chegarmos ao fundo do que aconteceu.”

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