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Ministério da Administração Estatal garante a Daviz Simango que (por enquanto) ninguém vai dividir Beira

Contrariamente à intenção do Governo Provincial de Sofala, o município da Beira não será dividido, segundo a garantia dada ao próprio edil Daviz Simango, aquando da sua deslocação à capital moçambicana para se inteirar do assunto junto do Ministério da Administração Estatal (MAE).

Na sexta-feira (20), Daviz Simango, que já tinha deixado o aviso de que “nenhum tirano vai dividir a Beira”, chamou a Imprensa para através dela tranquilizar os munícipes e explicar que o vice-ministro do MAE, José Tsambe, assegurou-lhe que o projecto de dividir o município da Beira não vai seguir em frente porque não existe nada aprovado a respeito disso.

Num outro desenvolvimento, o presidente daquele município – que considera a tentativa de dividir a autarquia da Beira “um comportamento nocivo e estranho de quem perde eleições e procura outras formas inconstitucionais sem respeito às vontades dos governados para os governar, que no mínimo, para satisfazer seus apetites de amarras ao poder deviam pensar que quem manda é o povo através do referendo ou eleições” – disse que a alteração dos limites territoriais visava reduzir a influência do MDM por causa da intolerância política da Frelimo relativamente à oposição no país.

Tal pretensão do Governo Provincial de Sofala constituía, também, uma forma de influenciar os resultados eleitorais a favor do partido no poder, reduzindo o efeito dos votos dos seus adversários. Essa intenção provou, mais uma vez, o abuso de poder e desrespeito aos órgãos de soberania para atingir objectivos estranhos e retardar o desenvolvimento da Beira e colocar em causa a paz.

Daviz alertou que não se vai permitir que o interesse dos munícipes seja posto em causa devido a agendas inconfessáveis protagonizadas pela Frelimo. Aliás, o edil já tinha deixado o seguinte aviso, logo que tomou conhecimento do assunto: “se quiserem dar um passo nesta manobra dilatória em dividir a Beira, não nos responsabilizaremos por qualquer atitude tomada pelos beirenses em repúdio e na resistência de medidas antidemocráticas tomadas na sede do partido Frelimo em Matacuane… nenhum tirano vai dividir a Beira”.

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