Tal como aconteceu no ano passado, tem havido vários relatos de má conduta na Ilha de Moçambique nestas eleições, incluindo um certo número deles referindo enchimento de urnas:
? Uma assembleia de voto fechou as portas durante a tarde e quando reabriu foi possível ver membros das mesas colocando boletins de voto na urna.
? Noutra mesa de voto, durante a contagem, um membro do pessoal foi visto a marcar nomes no caderno eleitoral para aumentar o número oficial dos que votaram e permitir assim contar mais boletins de voto.
? Num caso, os membros da mesa de voto que procediam à contagem, depararam-se com um molho de boletins que ainda estavam colados, como se tivessem sido tirados da caixa de boletins de voto num maço. Sem comentários, o presidente da mesa separou os boletins e depois contou-os. Várias mesas de voto foram vistas com delegados da Frelimo em vez de membros das mesas de voto a controlar a porta e a decidir quem ia votar.
Há ainda um certo número de relatos de confusão, aparentemente intencional, a ser criada nas filas, especialmente de idosos (que se acredita votarem mais pela Renamo) a serem empurrados para fora das filas e mandados para casa. Os relatos de má conduta na Ilha de Moçambique nestas eleições são muito semelhantes à má conduta generalizada que se verificou aqui nas autárquicas, no ano passado.