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Lisboa acolhe XIX Cimeira Ibero- Americana

A capital portuguesa, Lisboa, acolhe a partir de domingo a XIX Cimeira Ibero-Americana, tendo como tema eleito “Inovação e Conhecimento”, numa altura em que a Europa e América Latina precisam de um novo modelo de relacionamento politico.

Com efeito, inserido no quadro da Cimeira encerrou este domingo o V Encontro Empresarial Ibero-Americano, subordinado ao tema “Economia do Futuro/Inovação” e o Presidente português, Cavaco Silva, presidiu ao acto inaugural da XIX Cimeira de Chefes de Estado e de Governo Ibero-Americanos. Os trabalhos propriamente ditos começam Segunda-feira e terminam ao inicio da tarde de Terça-feira (01 de Dezembro). Trata-se de “um fórum de diálogo” entre países que partilham uma história (colonizadores e colonizados), uma cultura e duas línguas comuns.

Oficialmente deveriam ser 22 chefes de Estado e de Governo presentes no Estoril, arredores de Lisboa, mas na pratica serão menos, segundo a imprensa lisboeta, tudo por causa de divergências politicas. O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, não deverá estar presente por alegada presença do seu homólogo da Colômbia, Álvaro Uribe, países em conflito. Não obstante, o Presidente brasileiro, Lula da Silva, será um dos presentes emprestando o seu prestígio mundial.

Lula estará em Lisboa entre uma cimeira com o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, em Manaus a pensar em Copenhaga, Dinamarca, e uma visita à chanceler alema, Angela Merkel, a pensar nos grandes negócios. Contudo, Luís Amado, o chefe da diplomacia portuguesa, fala da importância do relacionamento com o Atlântico Sul como uma nova dimensão da política externa da UE (União Europeia) e um interesse particular de Portugal. Alfredo Valladão, académico brasileiro e professor do Instituto de Ciências Políticas de Paris, prefere definir o acontecimento como “uma espécie de talking-shop onde ninguém tem muito a ganhar, mas também não tem nada a perder”.

Por exemplo, Madrid, Espanha, tem um interesse particular – vê a reunião como uma espécie de ensaio geral para a cimeira anual entre a UE e a América Latina e Caraíbas. Por isso vai tentar relançar as negociações entre a UE e o Mercosul para uma área de comércio livre, que marcam passo há 10 anos, em boa medida graças ao proteccionismo agrícola europeu.

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